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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ensaio Arrudas I

A intenção era fazer um espaço recreativo em torno do rio Arrudas, algo que estivesse tão próximo da praia, quanto de um parque público.
Revitalizado o Arrudas faria com que as pessoas pudessem caminhar lado a lado com o rio, a exemplo do que aconteceu em Seul, em que um rio urbano de poucas águas muito similiar a ele foi inteiramente repensado. Assim o nosso rio também receberia algo parecido, mas com algumas diferenças.
A falta de uma costa banhanda pelo mar em nossa Estado, é frustação de muitos mineiros, mas essa questão pode ser amenizada com um “calçadão” estilo Rio de Janeiro, mas com um ar tipicamente regional, observado pela colocação de ladrinhos coloridos em toda sua extenção.



Essa calçada ao longo do rio, que por passar por vários pontos importantes da cidade, seria um grande atrativo para os ciclistas, além de contar com uma grande área arborizada e um relevo pouco acidentado.



Tudo isso é claro aliado ao tratamento de suas águas, como outro caminho viável para o esgoto despejado sobre elas.
Por: Lucio e Lázaro.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Disse que me disse: Casa sob colina que não agride a natureza

Dois escritórios de arquitetura inovadores bolaram uma casa que virou atração turística na Suíça. Ela fica debaixo da terra (foto), numa colina, sem que tenha sido necessário derrubar uma árvore sequer para dar espaço à construção. Com isso, o visual da região permaneceu quase que inalterado.

A ideia nasceu de arquitetos holandeses, e o local escolhido foi a região suíça de Vals, famosa por suas casas nas montanhas.


A casa foi feita de pedra, e tem uma vista majestosa dos Alpes a partir de uma grande abertura oval feita na colina. Essa abertura possibilitou a abertura de muitas janelas para as montanhas e, em consequência, a entrada de muita luz natural. Somente foram utilizados materiais locais, próprios para o clima e de fácil obtenção.

A casa subterrânea não agride o visual das montanhas, não se eleva e não se impõe, ao contrário de todas as outras nas proximidades.

Esta casa, além de evidenciar um aproveitamento estético irrepreensível dos materiais nas suas cores e texturas naturais, tem um impacto paisagístico reduzido.

Fonte: Época Negócios

Diz que me diz

Banana pra você!

O título não é brincadeira não! Trata-se do nome de uma empresa nacional que faz um trabalho simplesmente sensacional; principalmente pela matéria-prima utilizada. A "Banana pra você!" fica na Fazenda Grama, no Município de Tejupá em São Paulo e em parceria com o SEBRAE SP, a Inagro Piraju e a UNESP Botucatu, desenvolve tecnologias e produtos a partir de fibras da tão conhecida bananeira.

Para mostrar que ser ecologicamente correto pode levar ao sucesso, eles costumam utilizar uma fórmula simples: "Sustentável + Viável = Rentável". Para entender melhor, veja algumas das possibilidades que a "Banana pra você!" oferece. Na parte de "Artesanato", ela faz peças exclusivas que vão de cestaria e acessórios para casa e decoração, até souvenirs, garrafas, lembranças para festas; entre outros. A imaginação é o limite, já que aceitam projetos sob encomenda.


A "Dipaia" é outra opção interessante da "Banana pra você!". Trata-se de um composto 100% vegetal e sustentável, que entre outras características não utiliza aditivos químicos, tem alta biodegradabilidade e é um excelente isolante termoacustico. Ideal para o uso em embalagens de produtos frágeis ou que necessitem da chancela de "eco-amigáveis".


Já o "BPV" é um composto organomineral que em termos mercadológicos cumpre a mesma função de substratos como o MDF, Eucatex, aglomerado, etc, com a enorme diferença de ser fabricado a partir das fibras de bananeira. Isto signfica renovação de matéria prima em apenas um ano, muito diferente do MDF que precisa de ao menos 8 anos para o pinus e de 5 para o eucalipto.


Suas aplicações são inúmeras e além de áreas de movelaria, arquitetura, construção civil, etc, o design de produto também pode se beneficiar do "BPV". Exemplo disto são as peças de "fun design" que a própria "Banana pra você" costuma utilizar para mostrar sua aplicabilidade.


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Proposta de Intervenção para o Rio Arrudas

Possível ou Impossível?

Parece até mentira, mas esse rio se parece muito com o nosso Arrudas, tanto pela questão de localização como de estrutura, vocês não acham?

O rio Arrudas com nova roupagem, mais valorizado, bonito e agradável de conviver.
Quando o prefeito de Seul, capital da Coréia do Sul, Lee Myung-bak resolveu resgatar o rio Cheonggyecheon que atravessa o centro urbano em quase 6km de leito, não faltou quem criticasse... e muito. Mas ele estava convicto do que queria e devolveu a vida ao rio, que estava já quase seco, e humanizou a cidade. Com o crescimento da Coréia no pós-Guerra Mundial, os tecnocratas equivocadamente desprezaram o rio e construíram sobre ele um "jazigo", sepultando-o (Foto acima). Muito parecido com a idéia majoritária hoje em Belo Horizonte, sobre o nosso querido e maltratado Rio Arrudas.
Foi um projeto caro em Seul, estourou todos os orçamentos, mas quando você vê o que era antes no local e o que é hoje, você se emociona.
À esquerda o resultado das obras; e à direita, como era antes o local

Em resumo, Lee fez o projeto e o povo gostou tanto que hoje ele é o presidente da Coréia do Sul. E o prefeito atual da cidade trata agora de impulsionar o comércio às margens, integrando para sempre o rio com a cena urbana, o que está previsto para 2010. A idéia de Lee que começou em 2003, estará selada para o bem do rio, para o bem das crianças, da fauna e flora urbana e para o bem geral do povo. Vejam as fotos, não é admirável?
Tentem ver o rio como uma criatura da Terra resgatada em sua dignidade. O que, de fato, é.