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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Disse que me disse

Projeto Ecologicamente correto!

Idéias criativas não faltam por ai! Um protótipo de uma torre que na verdade é uma "cidade-fazenda" vertical!
"Dragonfly" - Vista do Empire State Building

O projeto é da empresa belga vincent Callebaut Architetures, que se inspirou nas asas da libélula para o design dessa exótica torre, com a certeza de que em poucos anos, a comida valerá ouro se continuarmos consumindo dessa maneira. Um conceito à favor do reuso do desperdício biodegradável, da conservação de energia e dos recursos renováveis para o planejamento de um denso ecossistema.
Dragonfly - projeto de Vincent Callebaut Architectures

Para a empresa, a arquitetura do "Dragonfly" (libélula em inglês) sugere uma nova concepção nas construções verticais de enormes prédios (um boom em Nova York desde o século 19) estruturalmente, funcionalmente, ecologicamente e energeticamente.
Detalhe de "Dragonfly"

A funcionalidade arquitetônica é representada por duas colunas simétricas colocadas em par, ao redor de um gigante jardim climático, que as interligam e que se desdobram nesse mesmo jardim. São duas asas cristalinas feitas de vidro e aço por onde a luz passa, e são inspiradas nas asas de um tipo de libélula de membranas transparentes e nervuradas (a Odonata Ansoptera).
Libélula da Família Odonata Ansoptera

A pretensão é que a torre seja construída no East River, na margem sul da Ilha Rooselvelt em Nova York, entre Manhattan e o Queens!, bem no meio da Big Apple! Exatamente do lado desse mega espaço urbano, financeiro e industrial, estaria instalada ali uma nova cidade em que os principais habitantes são animais e plantas, com o intuito de gerar uma nova produção alimentícia
Dragonfly no meio da Big Apple

O negócio é gigante, são 132 andares em 600 metros verticais! Ele pode acomodar 28 diferentes tipos de agricultura para a produção de frutas, vegetais, grãos, carne e laticínios. O "Dragonfly" é um verdadeiro organismo vivo, auto sustentável em relação à água, à energia e até ao uso de fertilizante biológico. Nada se perde!
Exemplo de variedade na Produção de Frutas e Vegetais

Além dessa diversidade, há um ciclo de vida permanente de 24 horas, e para assegurar tudo isso há uma programação mesclada essencialmente atribuída em dois pólos, um para moradias e outro específico com espaços de trabalho. Por volta das moradias, edscritórios e laboratórios de pesquisa, além do mais público ao mais privado cultivo, espaços desocupados são desenhados em jardins, pomares, terrenos, campos de arroz, fazendas e campos suspensos.
Vista interior do jardim que interliga as duas asas de "Dragonfly"

A distribuição de circulação é feita por uma segura espinha presa aos vários elevadores, que trabalahm para todas superfícies que já se para, simultaneamente, a entrada e saída de produção reciclada pelas plantas, animais e seres humanos.
Estrutura orgânica externa com uso de energias renováveis (solar e eólica)

A climatização do espaço é pensada para o máximo aproveitamente de energia solar ao acumular ar quente no inverno na espessura da estrutura externa, e ao esfriar o ambiente por ventilação natural e pela evaporação das plantas no verão. Além disso, uma parte da torree possui uma proteção solar que produz metade da energia necessária para seu funcionamento, sendo que a outra metade é obtida através de 3 moinhos de vento. As duas fachadas exteriores funcionam como jardins verticais onde há plantas que filtram a água da chuva que pode ser reaproveitada internamente.
Espaços internos de "Dragonfly"

Os caras pensaram mesmo em tudo! Agora só falta saber se vai ser apenas um protótipo ou se essa idéia vai se tornar real!

Caderno de Receitas

Jogos Lúdicos
Materiais utilizados:
2 Panos de 1,4 x 5 m quadriculado nas cores verde amarelo;
Conjunto de 1 mesa e duas cadeiras de ferro (tipo de bar);
1 Mesa e 2 cadeiras de madeira pequenos para as crianças;
Tablado de madeira de 110x80x2 cm;
Almofadas;
Banquinhos
Dominó;
Baralho;
UNO;
Jogo da Memória;
Jogos portáteis eletrônicos;
Dama, Xadrez, Gamão, Ludo, Víspora.

Para a montagem do tablado, é necessário 1 tábua de 110x80x2 cm para o piso, 2 tabuas de 106x8x2 cm para as laterais maiores e 2 tábuas de 80x8x2 cm para as laterais menores.
Usamos pregos sem cabeça como elemento de fixação das tábuas.

A idéia inicial para o nosso projeto foi realizar uma atividade recreativa que proporcionasse uma maior interação das pessoas.
Para isso, a proposta foi montarmos no lugar da vaga uma atividade lúdica, trazendo jogos de cartas, baralho, dama, gamão...etc.







Para delimitarmos o lugar da vaga colocamos o pano com as cores do brasil, simbolizando os jogos da copa. Os jogos de tabuleiro colocados nas mesas, com duas cadeiras. Foi colocado um tablado no centro com os jogos de cartas e gamão e almofadas ao redor para para que as pessoas pudessem se sentir mais a vontade. Na outra ponta colocamos uma mesa pequena com duas cadeirinhas para que também as crianças pudessem ter o seu espaço para jogar.













Todos os objetos são leves, fáceis de montar e portáteis, portanto a intervenção criada é de fácil montagem e desmontagem.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Caderno Técnico

Filme produzido a partir do modelo da casa finalizado no sketchup.


quarta-feira, 30 de junho de 2010

Disse que me disse

A divulgação do vencedor do concurso fechado para a construção da nova sede do MIS (Museu da Imagem e do Som) no Rio de Janeiro, mais uma vez fomentou a discussão quanto ao estilo do projeto. O impacto do edifício na paisagem da praia de Copacabana suscitou polêmica – assim como já havia acontecido com a Cidade da Música (Christian de Portzamparc) na Barra e o projeto cancelado do Guggenheim (Jean Nouvel) para o Píer Mauá.

MIS / Scofidio + Renfro / Rio de Janeiro 2009

Scofidio + Renfro
(MIS) empregaram uma linguagem mundialmente consagrada há décadas - a arquitetura contrastante com o entorno. Um dos primeiros a adotar esta postura foi o arquiteto italiano Renzo Piano, em parceria com o americano Richard Rogers, ao vencerem ainda muito jovens o concurso para o Centre Georges Pompidou (Beaubourg) em Paris nos anos 70. Sua concepção industrial com cores fortes inserido no coração do tradicional bairro Le Marais chocou muita gente.
Porém, a arquitetura monumental é importante para a cidade. Ela cria paradigmas, pontos de referências, marca épocas, vira símbolo, e, principalmente, provoca discussões que ajudam a formar opinião e cultura arquitetônica. Toda metrópole possui pelo menos um ícone contemporâneo - muitas vezes redefinindo seu status, colocando-a no mapa mundial, como foi o caso do Museu Guggenheim em Bilbao do americano Frank Gehry.
Nas obras de grande porte existem algumas linguagens predominantes utilizadas pelos arquitetos:

COMPLEXIDADE

O de(s)construtivismo (estilo adotado no MIS e na cidade da Música do Rio) é uma das referências mais fortes na arquitetura mundial. Os austríacos Coop Himmelblau (“Dachausbau” – Viena), ao lado de Bernard Tschumi (Suiço) e Peter Eisenman (EUA) foram os precursores do movimento na década de setenta. O duo ‘complexidade formal E executiva’ só foi viável com a utilização das tecnologias mais avançadas de programas computacionais. Além deles e de Gehry, os principais nomes da atualidade são o polonês Daniel Libeskind (Museu Judaico de Berlim) - que também participou do concurso do MIS -, a iraniana Zaha Hadid (Rosenthal Center of Contemporary Art – Cincinnati) e o escritório americano Morphosis.

Cooper Union / Morphosis / Nova York 2008

O projeto do novo campus da Cooper Union do Morphosis é chocante em relação ao entorno – como se esperaria para uma escola de design – mas é contrabalançado pelo envelope metálico semi-transparente da fachada que traz a paisagem para dentro do edifício.

SIMPLICIDADE
Levando ao extremo o conceito de “menos é mais” do alemão Mies Van der Rohe, ícone do modernismo, o minimalismo é uma linguagem baseada na pureza das formas. Os japoneses são mestres nessa arte e possuem nomes relevantes como Tadao Ando (Igreja da Luz – Osaka), Shigeru Ban (Pavilhão Japonês – Expo 2000), Toyo Ito (Tod’s - Tóquio) e o escritório SANAA.

New Museum of Contemporary Art / SANAA / Nova York 2007

O grupo SANAA utilizou o mesmo recurso das grades de alumínio na fachada do New Museum of Contemporary Art, com um conceito oposto. Sua pele evoca uma pilha de caixas desencontradas numa composição misteriosa, que à noite chega a ser etérea. Este revestimento foi escolhido em função da vizinhança - lojas de supplies para restaurantes – proporcionando um efeito sólido e industrial.
Mas o minimalismo já se propagou pelo mundo e muitos arquitetos ocidentais são defensores deste conceito. Destaque para os Países Baixos, Nórdicos, Ibéricos e Sul-americanos.

SIMPLICIDADE + COMPLEXIDADE
Existe ainda uma linha intermediária, que vem ganhando força. Formas de fácil compreensão, porém com uma complexidade tecnológica e construtiva de última geração. Exemplos não nos faltam desde as olimpíadas de Pequim. O “Cubo d’Água”, como ficou conhecido o estádio aquático de natação (escritório australiano PTW), ou os suíços Herzog & De Meuron (Estádio Olímpico “Ninho de Pássaro” em Beijing, Estádio da Copa da Alemanha “Alianz Arena” em Munique). Os projetos do inglês Sir Norman Foster (Swiss Re Tower – Londres) são caracterizados como High Techs, mas suas formas são altamente legíveis.
Talvez o mais vanguardista deste pensamento seja o holandês Rem Koolhaas. Conhecido também como grande teórico, Koolhaas consegue antes de tudo ser polêmico.

CCTV / Rem Koolhaas / Pequim 2008

O projeto do OMA (escritório liderado por Rem Koolhaas) para nova Sede da CCTV foi uma das primeiras torres a ser construída no novo Centro de Negócios (CBD) de Beijing. Apesar da altura (230m), não é um arranha-céu tradicional - seu desenho contínuo cria uma espacialidade tridimensional, mais do que uma afirmação de verticalidade. A amarração por um grid irregular representa os esforços distribuídos pela estrutura.

SUSTENTABILIDADE + CONTEXTUALISMO
Apesar de tantas linguagens possíveis, duas tendências são comuns a todas:
O grande paradigma da arquitetura hoje é Sustentabilidade. Este ideal tornou-se um pré-requisito para qualquer grande obra. Seja na execução, na economia de recursos dos equipamentos, no uso da edificação, ou mesmo no destino final de suas partes após a destruição. A preocupação com a diminuição do impacto da construção civil sobre o planeta é a principal meta estabelecida para o futuro desde a ECO 92.
Se analisarmos atentamente todos estes projetos, iremos reparar que buscam inspiração, fazem referência ao contexto, à cultura do país, aos materiais típicos da região ou pelo menos a um elemento marcante do local onde está inserida a edificação. É o que chamamos de Contextualismo.

No projeto do MIS por exemplo, os arquitetos defenderam que a forma do museu foi concebida dando continuidade ao calçadão da praia de Copacabana - abstratamente, claro. Na Cidade da Música foi utilizado concreto (típico material da arquitetura brasileira) como padrão, além do edifício ser elevado em relação ao piso e mesclar curvas e retas, numa clara citação às características de nossa linguagem modernista.
Esta busca por um “gancho” virou rotina, tornando-se um artifício comum da globalização - justifica o projeto e contribui para uma leitura artística do espaço. Nos exemplos citados, quase sempre o arquiteto é de um país e a obra de outro. Este intercâmbio proveniente dos meios de comunicação e dos concursos internacionais é essencial para o progresso arquitetônico.

Entre tantos criadores renomados existe um que consegue conjugar estes dois principais conceitos como ninguém. É um mestre no tema da sustentabilidade e é tão contextualista que não somos capazes de identificar facilmente sua obra tão diversificada. Renzo Piano, já citado pelo projeto do Beaubourg, é um verdadeiro camaleão.

Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou / Renzo Piano / Nova Caledônia 1998.

No projeto de Renzo Piano para o Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou na Nova Caledônia, destacam-se a sensibilidade ao ambiente natural, a capacidade de diálogo social e o respeito intelectual, que se propõem a compreender esta cultura, tão diversa da européia.
Uma reflexão sobre a técnica construtiva e cultura material da habitação Kanak conduziu o mestre a uma morfologia que nos remete às cabanas locais de madeira ripada, aliada ao respeito pela extensa vegetação e superfície líquida do Oceano Pacífico. Claramente o oposto do seu projeto no Marais

Radamés

Modelo em perspectiva do laboratório de informática feito no programa Sketchup.

Planta
Corte lateral
Corte frontal
Vista aérea

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Fique por dentro

Exposição: Urbanismo e arquitetura modernista no Brasil

Se por ventura alguém estiver em São Paulo nessas férias, aproveitem para conhecer um pouco mais sobre a arquitetura moderna do Brasil visitando a exposição "Arquitetura Brasileira: Viver na Floresta" Instituto Tomie Ohtake. A mostra propõe uma reflexão sobre como a arquitetura se desenvolveu inserida na paisagem do país a partir do urbanismo moderno.

Na exposição, trabalhos de Oscar Niemeyer, Lina Bo Bardi, Oswaldo Bratke, João Filgueiras Lima (Lelé), Affonso Eduardo Reidy e Lucio Costa. São projeções, animações, fotos, maquetes, desenhos originais, reproduções cortes e plantas de 84 projetos, que mostram detalhes interessantes do entorno natural das obras, as sombras que as construções elevadas desenham no solo e a criação de espaços internos, de acordo com os preceitos do modernismo brasileiro.

Nome: Exposição Arquitetura Brasileira - Viver na Floresta
Período:
de 15 junho a 1º agosto, de terça a domingo, das 11h00 às 20h00

Cidade: São Paulo

Local: Instituto Tomie Ohtake
Endereço: Av. Faria Lima, 201, Pinheiros - São Paulo (SP)
Entrada gratuita

sábado, 26 de junho de 2010

Visita Inhotim

Beleza e Arte juntos em Inhotim

Inhotim é realmente um lugar maravilhoso onde podemos conferir um conjunto de obras de arte contemporânea, além de esculturas e paisagismo de primeira. So pra citar alguns nomes conhecidos do público estão: Burle Marx, Amilcar de Castro e muito mais.
Em visita às obras expostas, admito que algumas não me impressionaram e me pareceram um tanto quanto subutilizadas. Outras no entanto, me causaram sensações e idéias muito fortes, tais como, SONIC PAVILION do artista Doug Aitken.
Com acesso por uma trilha isolada no meio da floresta e situado no alto de um morro, Sonic Pavilion (2009) é uma construção dentro da qual o espectador ouve uma transmissão contínua de sons emitidos a centenas de metros no interior da Terra e captados por microfones geológicos. A obra examina algo que seria, de outra maneira, imperceptível e deflagra uma situação de diálogo com a natureza.
Aqui, a arquitetura se funde a uma obra de arte invisível que está sempre em transformação, viva e respirando, interagindo com o visitante.

Além das obras, não deixe de ver também as esculturas espalhadas pelo jardim .



Movimento Vaga Viva

A Vaga Viva é uma atividade onde a área destinada para o estacionamento de um carro transforma-se em um espaço público voltado para a convivência, o lazer e áreas verdes. Isso provocará uma reflexão sobre a atual ocupação do espaço urbano da cidade, onde cada vez mais os automóveis vêem roubando o solo urbano para se transformarem em vias, viadutos, estacionamentos e etc.
Esse tipo de ocupação provoca a insustentabilidade da cidade, por conta da impermeabilização do solo, da falta de áreas verdes nas ruas (elevando as temperaturas do ambiente urbano, tornando os espaços desconfortáveis e afastando o convívio entre as pessoas), menos espaços públicos e incentiva cada vez mais o uso do transporte individual motorizado.
Surgida em São Francisco - EUA em novembro de 2005, batizada de Park(ing) Day rapidamente ganhou adeptos da idéia no mundo e no Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

Sites oficiais do Park(ing) Day:
reBargroup
Park(ing) Day.Org

terça-feira, 22 de junho de 2010

Vagas Verdes

Imagine se você acordasse um dia e no lugar de carros estacionados tivesse um gramado, com sombra e água fresca?

Pois é, isso acontece todo ano em várias cidades dos Estados Unidos. É o movimento National Park(ing) Day.A idéia é promover espaços abertos e parques, através de intervenções urbano-artísticas.

O vídeo acima mostra os voluntários da Rebar criando um oásis no meio de São Francisco, no ano passado. Aliás, foi nessa mesma cidade americana onde tudo começou, em novembro de 2005. Vagas de carros no centro da cidade foram transformadas em lugares para conversar, ler livro, fazer piquenique....ou para não fazer absolutamente nada!

Outras cidades já aderiram às vagas verdes. Londres, Berlin, Utrecht, Barcelona, Munique e até o Rio de Janeiro. Os cariocas, no ano passado, ocuparam duas vagas durante 10 horas na Rua Senador Dantas, em pleno centro da cidade. Ao som da floresta e do violão, manifestaram-se por cidade mais verde e agradável.

Para pedir por uma cidade com mais espaços, pra você relaxar, basta uma vaga na rua e alguns metros de grama. Veja o passo-a-passo aqui

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Projeto manuelzão - Revistas 39 e 40

Na época da publicação da revista (nº 39 - abril de 2007), faltavam 3 anos para que o desafio proposto pela Meta 2010: Navegar, Nadar e Pescar no Rio das Velhas, fosse alcançado. A prioridade da Meta é a retirada dos esgotos, tendo como foco num primeiro momento, as regiões de BH e Contagem por abrigar 70% da população da bacia. Entre as melhorias houve o aumento na captação de esgoto na ETE Arrudas e inauguração da da ETE Onça, além da retirada de mais de 700 pontos de lançamento de esgoto irregular e previsão de retirada de mais 400 pontos até 2008. Para a região norte metropolitana o foco seria dado na bacia do Ribeirão da Mata, onde as condições sanitárias são precárias e o índice de tratamento de esgoto é muito baixo, sendo necessário a captação de recursos juntos ao Governo Federal através do PAC para que as ações possam ser viabilizadas. Apesar disso, na mesma matéria, a cidade de Jequitibá mostra o exemplo ao ao tratar autonomamente 95% dos esgotos de sua área urbana, contribuindo para a qualidade das águas da Bacia do Ribeirão Jequitibá. Contudo, apesar dos bons exemplos, muitos dos municípios ainda não conseguiram sequer elaborar seus projetos de tratamento de esgoto.
Outro esforço do Projeto Manuelzão é a preservação das águas da Bacia do Cipó por ser um rio que conta com a presença de várias espécies de peixes que poderão um dia, vir a povoar toda a bacia do Rio das Velhas, contribuindo, por assim dizer, com a Meta 2010. No entanto, um dos problemas enfrentados para a preservação e gestão da bacia, que abrange mais de 6 municípios, é a falta de recursos da prefeitura e também a pressão de mineradoras com projetos milionários.
Um dos principais artigos da revista é sobre o Aquecimento Global. Segundo reportagem se apenas um país ou um grupo de países realizarem ações de combate ao aquecimento, isso não será suficiente para resolver o problema. É preciso que haja uma cooperação internacional engajada na questão. Os interesses são distintos em relação à questão e uma das possibilidade seria a criação de uma instituição capaz de liderar articulações e conduzir ações num contexto global dentro da própria ONU ou fora dela, como medida possível. Uma das maiores esperanças, e talvez a mais eficaz para a solução do problema é justamente a ação da sociedade civil. Quanto às consequências, todos irão sofrer, mas os países que mais poluem provavelmente serão os menos afetados.
Transposição do rio São Francisco. Segundo a matéria existem alternativas mais econômicas e viáveis para a solução do problema do semi-árido brasileiro. Para especialistas o que falta é investir no desenvolvimento e tecnologias que permitam aproveitar todo o potencial da região. Conforme levantamento, o semi-árido é dentre as regiões semi-aridas do mundo, a que possui maiores indices de chuva, sendo assim, o problema não seria a falta de água, mas a própria distribuição e aproveitamento dela. No semi-arido ja existem infra-estrutura hídrica pronta aguardando a distribuição de toda a agua armazenada para o povo. A expansão das estruturas existentes e a construção de adutoras são alternativas baratas.As alternativas propostas se baseiam na utilização e adequação de solução já disponível, e na ampliação de açudes, da integração deles com a cidade através de adutoras e construção de novos reservatórios de água. Outro passo importante é resgatar a cultura e o conhecimento da população e junto com elas aprimorar práticas e desenvolver novas possibilidades que possam mobilizar a sociedade para os recursos locais disponíveis.

A primeira matéria da revista (nº40 - Junho 2007) com o título: "Novo reforço à melhora do Velhas", mostra o papel do trabalho descentralizado na bacia do Jequitibá para todo o Rio das Velhas. O projeto de biomonitoramento da bacia do ribeirão Jequitibá consiste num sistema de investigação para formar um banco de dados técnicos sobre a realidade ambiental da região. Através desse projeto seria possível traçar estratégias de despoluição do ribeirão jequitibá, que recebe todo o esgoto de Sete Lagoas e é um dos afluentes mais poluídos do Rio das Velhas. A partir dos resultados coletados, poderiam ser feito um levantamento dos padrões de qualidade e toxidade da água, e das origens da poluição, possibilitando um maior conhecimento dos problemas ambientais da região, contribuindo dessa forma para que outros projetos possam ser elaborados. A revista também mostra a possibilidade de haver cobrança pelo uso da água no Velhas em "Para além da promessa de solução" com a criação das agências de bacia, sendo os recursos arrecadados aplicados em ações ambientais nos municípios no entorno da bacia.
Na matéria "Energia: deu curto circuito" o Governo Federal prevê uma crise energética para 2011, caso não haja uma expansão do setor. Por isso, alegam a urgência de obras como as usinas do rio Madeira, afluente do rio Amazonas. Apesar disso, setores contrários à medida ressaltam os impactos ambientais na região e a preocupação em que os investimentos sejam feitos em sintonia com o meio ambiente e com a sociedade. Entre os impactos ocasionado pela instalação de uma usina hidroelétrica, estão o alagamento de terras para construção de reservatórios, desapropriação de áreas ocupadas, modificação da fauna e flora local, além da mudança no regime fluvial, o que prejudicaria os hábitos das espécies de peixes que as bacias abrigam. Para o Governo, ou instala hidroelétricas ou partimos para a energia nuclear. No entanto, faz-se necessário expandir a matriz energética para acompanhar a expansão do parque industrial brasileiro, sendo assim, outras fontes de energia poderiam também ser utilizadas como a energia solar, eólica e talvez as pequenas centrais hidroelétricas, por terem um pequeno impacto ambiental., uma das possibilidades seria a otimização da produção e melhoria na distribuição da energia.
O artigo "Morte e Vida no Velhas" trata sobre a mortandade de peixes no Rio das Velhas. O projeto "Monitoramento Ambiental participativo", o MAP, é um projeto do Manuelzão, em parceria com a Feam e a Fapemig, na tentativa de mudar esse quadro. O projeto une o conhecimeto científico e o popular para monitorar as águas do Rio das Velhas, buscar as causas das mortandades na bacia e mobilizar as comunidades ribeirinhas para a construção de políticas públicas em prol da melhoria do rio e da qualidade de vida na região

*Assuntos mais importantes em negrito

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Ensaio Arrudas II

A intenção era fazer um espaço recreativo em torno do rio Arrudas, algo que estivesse etivesse tão próximo da praia quanto de um parque público.
Revitalizado, o Arrudas faria com que as pessoas pudessem caminhar lado a lado com o rio, a exemplo do que aconteceu em Seul, em que um rio urbano de poucas águas muito similar ao Arrudas foi inteiramente repensado. Assim o nosso rio também receberia algo parecido, mas com algumas diferenças.

A falta de uma costa banhada pelo mar em nosso Estado é frustação de muitos mineiros, mas essa questão pode ser amenizada com um "calçadão" estilo Copacabana, mas com um ar tipicamente regional, observado pela colocação de ladrilhos coloridos em toda a sua extensão.
Essa calçada ao longo do rio, que por passar por vários pontos importantes da cidade, seria um grande atrativo para os ciclistas, além de contar com uma grande área arborizada e chararizes espalhos pelo caminho.
Tudo isso é claro, aliado ao tratamento de suas águas, como outro caminho viável para a recuperação do rio.

Trabalho realizado por Lázaro e Lúcio

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ensaio Arrudas I

A intenção era fazer um espaço recreativo em torno do rio Arrudas, algo que estivesse tão próximo da praia, quanto de um parque público.
Revitalizado o Arrudas faria com que as pessoas pudessem caminhar lado a lado com o rio, a exemplo do que aconteceu em Seul, em que um rio urbano de poucas águas muito similiar a ele foi inteiramente repensado. Assim o nosso rio também receberia algo parecido, mas com algumas diferenças.
A falta de uma costa banhanda pelo mar em nossa Estado, é frustação de muitos mineiros, mas essa questão pode ser amenizada com um “calçadão” estilo Rio de Janeiro, mas com um ar tipicamente regional, observado pela colocação de ladrinhos coloridos em toda sua extenção.



Essa calçada ao longo do rio, que por passar por vários pontos importantes da cidade, seria um grande atrativo para os ciclistas, além de contar com uma grande área arborizada e um relevo pouco acidentado.



Tudo isso é claro aliado ao tratamento de suas águas, como outro caminho viável para o esgoto despejado sobre elas.
Por: Lucio e Lázaro.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Disse que me disse: Casa sob colina que não agride a natureza

Dois escritórios de arquitetura inovadores bolaram uma casa que virou atração turística na Suíça. Ela fica debaixo da terra (foto), numa colina, sem que tenha sido necessário derrubar uma árvore sequer para dar espaço à construção. Com isso, o visual da região permaneceu quase que inalterado.

A ideia nasceu de arquitetos holandeses, e o local escolhido foi a região suíça de Vals, famosa por suas casas nas montanhas.


A casa foi feita de pedra, e tem uma vista majestosa dos Alpes a partir de uma grande abertura oval feita na colina. Essa abertura possibilitou a abertura de muitas janelas para as montanhas e, em consequência, a entrada de muita luz natural. Somente foram utilizados materiais locais, próprios para o clima e de fácil obtenção.

A casa subterrânea não agride o visual das montanhas, não se eleva e não se impõe, ao contrário de todas as outras nas proximidades.

Esta casa, além de evidenciar um aproveitamento estético irrepreensível dos materiais nas suas cores e texturas naturais, tem um impacto paisagístico reduzido.

Fonte: Época Negócios

Diz que me diz

Banana pra você!

O título não é brincadeira não! Trata-se do nome de uma empresa nacional que faz um trabalho simplesmente sensacional; principalmente pela matéria-prima utilizada. A "Banana pra você!" fica na Fazenda Grama, no Município de Tejupá em São Paulo e em parceria com o SEBRAE SP, a Inagro Piraju e a UNESP Botucatu, desenvolve tecnologias e produtos a partir de fibras da tão conhecida bananeira.

Para mostrar que ser ecologicamente correto pode levar ao sucesso, eles costumam utilizar uma fórmula simples: "Sustentável + Viável = Rentável". Para entender melhor, veja algumas das possibilidades que a "Banana pra você!" oferece. Na parte de "Artesanato", ela faz peças exclusivas que vão de cestaria e acessórios para casa e decoração, até souvenirs, garrafas, lembranças para festas; entre outros. A imaginação é o limite, já que aceitam projetos sob encomenda.


A "Dipaia" é outra opção interessante da "Banana pra você!". Trata-se de um composto 100% vegetal e sustentável, que entre outras características não utiliza aditivos químicos, tem alta biodegradabilidade e é um excelente isolante termoacustico. Ideal para o uso em embalagens de produtos frágeis ou que necessitem da chancela de "eco-amigáveis".


Já o "BPV" é um composto organomineral que em termos mercadológicos cumpre a mesma função de substratos como o MDF, Eucatex, aglomerado, etc, com a enorme diferença de ser fabricado a partir das fibras de bananeira. Isto signfica renovação de matéria prima em apenas um ano, muito diferente do MDF que precisa de ao menos 8 anos para o pinus e de 5 para o eucalipto.


Suas aplicações são inúmeras e além de áreas de movelaria, arquitetura, construção civil, etc, o design de produto também pode se beneficiar do "BPV". Exemplo disto são as peças de "fun design" que a própria "Banana pra você" costuma utilizar para mostrar sua aplicabilidade.


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Proposta de Intervenção para o Rio Arrudas

Possível ou Impossível?

Parece até mentira, mas esse rio se parece muito com o nosso Arrudas, tanto pela questão de localização como de estrutura, vocês não acham?

O rio Arrudas com nova roupagem, mais valorizado, bonito e agradável de conviver.
Quando o prefeito de Seul, capital da Coréia do Sul, Lee Myung-bak resolveu resgatar o rio Cheonggyecheon que atravessa o centro urbano em quase 6km de leito, não faltou quem criticasse... e muito. Mas ele estava convicto do que queria e devolveu a vida ao rio, que estava já quase seco, e humanizou a cidade. Com o crescimento da Coréia no pós-Guerra Mundial, os tecnocratas equivocadamente desprezaram o rio e construíram sobre ele um "jazigo", sepultando-o (Foto acima). Muito parecido com a idéia majoritária hoje em Belo Horizonte, sobre o nosso querido e maltratado Rio Arrudas.
Foi um projeto caro em Seul, estourou todos os orçamentos, mas quando você vê o que era antes no local e o que é hoje, você se emociona.
À esquerda o resultado das obras; e à direita, como era antes o local

Em resumo, Lee fez o projeto e o povo gostou tanto que hoje ele é o presidente da Coréia do Sul. E o prefeito atual da cidade trata agora de impulsionar o comércio às margens, integrando para sempre o rio com a cena urbana, o que está previsto para 2010. A idéia de Lee que começou em 2003, estará selada para o bem do rio, para o bem das crianças, da fauna e flora urbana e para o bem geral do povo. Vejam as fotos, não é admirável?
Tentem ver o rio como uma criatura da Terra resgatada em sua dignidade. O que, de fato, é.